terça-feira, 31 de maio de 2016

O Senhor fez em mim maravilhas...

Tenho que reconhecer as maravilhas que o Senhor tem feito em nossas vidas.
Deus mesmo tem enchido nossas lâmpadas com o óleo do Espírito Santo, óleo de unção que dá novo sabor à nossa caminhada, tornando-nos muito mais dispostos a seguir em frente sem medir consequências.
Em cada segunda-feira o Espírito suscita um novo jeito de louvar e, passeando no meio de Seu povo, vai curando, libertando e acalmando cada um dos que vieram participar do Grupo de Oração que acontece semanalmente na Capela da Comunidade Santa Cecília.
Nas terças-feiras, Deus se desdobra em cada um de nós que nos dispusemos a abraçar e afagar os irmãos sofridos e ansiosos da sala de espera do setor de radioterapia do Hospital Manoel Novaes. Nunca faltou o mingau, o biscoito, o café com leite e, principalmente, nunca faltou em nós o desejo de estar com aqueles irmão e, de mãos dadas, orar por todas as suas intenções.
Como Deus é bom!!!
"Jesus fez maravilhas,
Está fazendo e vai fazer,
Só não faz em sua vida se você não crer....
Ele salva, Ele cura...
Poderoso é nosso Deus!
Poderoso é nosso Deus!
Poderoso é nosso Deus!









 
 
 
 





sábado, 28 de maio de 2016

SACRÁRIO - Letra e Música de Hozana Viana

Em um dia que, naturalmente, seria um dia qualquer, contudo, este dia foi especial. Em profunda oração, diante de Jesus Sacramentado, na Capela da Catedral de São José (Itabuna), brotou a canção SACRÁRIO.

Esta canção é o resultado de uma profunda intimidade com meu amado Jesus Sacramentado.

Apresento-lhes a letra de SACRÁRIO e, aos que se interessarem, esta música está gravada no CD "+ Que Pérolas":

Em silêncio no Sacrário
Posso ouvir Tua doce voz.
É um momento tão profundo,
Posso partilhar minha vida.

Tu ressuscitaste, meu Amigo,
Tomaste sobre os ombros minha dor.
Ressuscitaste para estar comigo.
Em Ti sou mais que vencedor.

Sem palavras, no Sacrário
Posso sentir Teu coração,
Que, pulsando junto ao meu,
Vai curando meu interior.

Tu ressuscitaste, meu Amigo,
Tomaste sobre os ombros minha dor.
Ressuscitaste para estar comigo.
Em Ti sou mais que vencedor.

Neste momento de paraíso
Eu me rendo em Tuas mãos.
É infinita Tua presença,
Me sinto como no Tabor (ô, ô, ô...)


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Sequência de Corpus Christi

Sequência de Corpus Christi  

(com fotos de nossos tapetes de rua)



São Tomás de Aquino compôs especialmente para a Solenidade de Corpus Christié a Sequência Lauda Sion (Louva Sião), que não é obrigatória, mas encanta ainda mais, essa grande celebração. 
Era o ano de 1264, quando o Papa Urbano IV convocou uma assembleia com os mais famosos mestres de Teologia daquele tempo. Entre eles estavam São Tomás de Aquino e São Boaventura, muito conhecidos pelo brilho da inteligência, pureza da doutrina e heroicidade de suas virtudes.
O Papa Urbano IV, havia convocado a assembleia em razão da bula Pontifícia instituindo a festa anual em honra do Santíssimo Corpo de Cristo.O Papa queria o máximo esplendor desta comemoração e desejava que fosse composto um Ofício próprio para esta celebração. Assim, solicitou que cada um dos presentes na assembleia, lhe apresentasse uma composição dentro de alguns dias, a fim de ser escolhida a melhor.
Há um célebre episódio ocorrido durante a sessão que se tornou muito conhecido: o primeiro a expor a composição foi Frei Tomás. Serena e calmamente, ele desenrolou um pergaminho e todos os presentes ouviram a declamação pausada da SEQUÊNCIA por ele composta: Lauda Sion Salvatorem, lauda ducem et pastorem in hymnis et canticis (Louva, Sião, o Salvador, o teu guia, o teu pastor com hinos e cânticos) ...Todos os presentes ficaram maravilhados. Frei Tomás concluiu: ...tuos ibi commensales, cohæredes et sodales, fac sanctorum civium (admiti-nos no Céu, à Vossa mesa, e fazei-nos co herdeiros na companhia dos que habitam a Cidade Santa). Frei Boaventura, então, rasgou sem hesitar sua composição, e todos os demais o fizeram o mesmo, rendendo tributo ao gênio e à piedade do Frei Tomás. Não há conhecimento das outras obras, sem dúvida sublimes também por terem sido escritas por tão grandes almas, contudo o gesto de seus autores de rasgá-las sem divulgá-las, é imortal e revela a verdadeira humildade e o real sentido do desprendimento e da ausência de vaidade.
Abaixo o texto da Sequência em português (versão do Lecionário), que nós cantamos ontem durante a Missa:



 
Texto em português:

Terra, exulta de alegria,
louva teu pastor e guia
com teus hinos, tua voz!

Tanto possas, tanto ouses,
em louvá-lo não repouses:
sempre excede o teu louvor!

Hoje a Igreja te convida:
ao pão vivo que dá vida
vem com ela celebrar!

Este pão que o mundo creia!
por Jesus, na santa ceia,
foi entregue aos que escolheu.

Nosso júbilo cantemos,
nosso amor manifestemos,
pois transborda o coração!

Quão solene a festa, o dia,
que da Santa Eucaristia
nos recorda a instituição!

Novo Rei e nova mesa,
nova Páscoa e realeza,
foi-se a Páscoa dos judeus.

Era sombra o antigo povo,
o que é velho cede ao novo:
foge a noite chega a luz.

O que o Cristo fez na ceia,
manda à Igreja que o rodeia
repeti-lo até voltar.

Seu preceito conhecemos:
pão e vinho consagremos
para nossa salvação.

Faz-se carne o pão de trigo,
faz-se sangue o vinho amigo:
deve-o crer todo cristão.

Se não vês nem compreendes,
gosto e vista tu transcendes,
elevado pela fé.

Pão e vinho, eis o que vemos;
mas ao Cristo é que nós temos
em tão ínfimos sinais...

Alimento verdadeiro,
permanece o Cristo inteiro
quer no vinho, quer no pão.

É por todos recebido,
não em parte ou dividido,
pois inteiro é que se dá!

Um ou mil comungam dele,
tanto este quanto aquele:
multiplica-se o Senhor.

Dá-se ao bom como ao perverso,
mas o efeito é bem diverso:
vida e morte traz em si...

Pensa bem: igual comida,
se ao que é bom enche de vida,
traz a morte para o mau.

Eis a hóstia dividida...
Quem hesita, quem duvida?
Como é toda o autor da vida,
a partícula também.

Jesus não é atingido:
o sinal que é partido;
mas não é diminuído,
nem se muda o que contém.

Eis o pão que os anjos comem
transformado em pão do homem;
só os filhos o consomem:
não será lançado aos cães!

Em sinais prefigurado,
por Abraão foi imolado,
no cordeiro aos  pais foi dado,
no deserto foi maná...

Bom Pastor, pão de verdade,
piedade, ó Jesus, piedade,
conservai-nos na unidade,
extingui nossa orfandade,
transportai-nos para o Pai!

Aos mortais dando comida,
dais também o pão da vida;
que a família assim nutrida
seja um dia reunida
aos convivas lá do céu! 

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Sequência
Mas, o que é mesmo uma Sequência?


Nas festas da Páscoa, Pentecostes, Corpus Christi e Nossa Senhora das Dores, o missal romano prevê para, logo após a segunda leitura da Missa, um hino chamado “sequência”. 

A origem da “sequência” está ligada a um costume medieval de acrescentar à vogal final do aleluia solene – antes  da  proclamação do Evangelho – uma série de notas quie se desdobravam num longo vocaliza chamado por muitos de “jubilus do Aleluia” ou “sequência”. Essa jubilação aleluiática, com o passar do tempo, atingiu um grau de complexidade técnica  tão  elevado,  que  somente  profissionais do canto (solistas, coros...) poderiam executá-la. Numa tentativa de favorecer a   participação  do  povo,  ao  longo  dos  séculos,  foram introduzidos textos sob o “jubilus” do aleluia. Estes, aos  poucos,  foram  ampliados  e  ajustados  com  um  formato  de  extensos  hinos chamados “sequência”.  
A “sequência” é um hino que canta loas – de forma lírica e expressiva – sobre determinado tema  da  devoção  cristã.  Esse  gênero musical surgiu por volta do século IX. Sua popularidade foi tamanha que, dois séculos depois, já havia um número aproximado de 5000“sequências”. Praticamente, para cada festa ou outra circunstância, existia uma “sequência” própria. 
O papa Pìo V (século XVI) conservou no  seu  missal  somente  cinco  “sequências”,  a  saber:  Victmae  paschalli  laudes  (Páscoa); “Veni Sancte Spiritus” (Pentecostes); Lauda Sion Savatorem (Corpus Christi); Stabat  Mater  Dolorosa  (N. Sra. Das  Dors);  Dies  Irae

(Missa dos fiéis defuntos). 
O missal romano pós- VaticanoII deixou de fora a Dies irae e manteve as outras quatro “sequências”. Porém são de uso obrigatório apenas duas: a da Páscoa e a de Pentecostes.
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Texto extraído do livro: Cantando a Missa e o Ofício Divino, Joaquim Fosneca, OFM. Ed. Paulus.

terça-feira, 24 de maio de 2016

MADRE MIA - Música e Letra de Hozana Viana

Madre Mia, atendei-me.

Madre Mia, socorrei-me.

Vinde logo em meu auxílio,

Sou teu filho, 

Sou teu filho,

Sou teu filho.


Fala de mim pra Jesus,

Peça luz.

Fala de mim ao Espírito,

Peça paz.

Fala de mim para o Pai,

Peça vida

Peça vida,

Peça Vida...


Me conduz.